segunda-feira, 25 de março de 2013

Eis o mistério que nos ronda. A cada passo dado a doçura do disdizer.
Vida, largos andares a caminhos de não chegar. Incerteza que aponta apenas o fim, o barro encima da face.
São tantas as coisas belas - com finalidade apenas de serem belas - , prazer sem par das retinas, dos ouvidos, do toque.
Pasmem todos, segue-se a vida em seu farfalhar misturando o belo e o grotesco, transformando novo em velho e em novo novamente.
Caminhos seguem-se e levam-nos a unicidade da experimentação. Não é exato, mas é sentido. E sentido é único, uníssono. Talvez jaza aí todo o mistério.
Não importa se há sentido, importante mesmo é experimentar a vida.


Vincent Van Gogh - Campo de Papoulas

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