Andava exausta. Sabia que não era apenas a rotina. Passos apressados, juntando-se a muitos outros, por todos os lugares, cortando a cidade. Sua mente estava um caos. Seus sentimentos acompanhavam a urgência de seus passos. Desejava-o como se é possível desejar alguém em abismo, à beira da insanidade. Amava-o. E doía até não mais se alcançar o chão. Precisava seguir. Sem caminho. No compasso do não poder ser. De exausto desamor.