O que importa de fato? O que carregamos conosco todos os dias? Sombras ou leveza? A dor sempre foi bloco sólido, pesado, de esculpir poesia. Infortúnio desesperado, alma tormentosa, vagueante.
É possível discernir vida, depois de muita chuva caudalosa, névoa, frio de ossos atrofiados.
Há alguma fé. O sofrimento é ainda força bruta, mas a fé persiste mais. Fé nas pessoas. Fé de que existir é possível.
Quero um dia apenas de leveza. Suficiente para o movimento, para que o caos aponte a travessia.