Tenho me perdido há tanto tempo... Palavras sempre foram meu achar, sempre minha casa, meu existir.
Sinto como se as tivesse perdido. Com elas, toda a vida do mundo. Sem elas, há apenas o resquício de algo que não se fez.
Vão-se.
Não há sequer vontade de protesto. Qual razão povoa os dias? Necessidade da fome, da sede. Nada mais. Nem sono. Sonhos, jamais.
Quem a autoridade a destituí-las?
Aos expropriados, expatriados , excetos, não há concessão, piedade, compaixão.
Quão mesquinho é o mecanismo que não permite o tanger das palavras.
Está em tudo, em ambos os lados. Na luta feroz por subsistência, apenas as feras esfomeadas e raivosas são capazes de atacá-lo.
Destruí-lo é tarefa, porém, apenas das palavras. É delas o poder de criação e destruição do mundo, do homem e de ideias.
quinta-feira, 22 de agosto de 2019
sexta-feira, 16 de agosto de 2019
Um pensamento bom faria toda a diferença. No momento do sozinho, o mundo é possibilidade e frustração.
Sobra tristeza a fazer ir embora a vontade.
Tive que, num susto de sopro, despedir-me de todas as minhas radiantes alegrias.
A morte ainda é desolação incontrolável. É ainda convite ao triste oco do mundo.
A luta pelo senso e pela sanidade tem sido dura, perversa.
Sobra tristeza a fazer ir embora a vontade.
Tive que, num susto de sopro, despedir-me de todas as minhas radiantes alegrias.
A morte ainda é desolação incontrolável. É ainda convite ao triste oco do mundo.
A luta pelo senso e pela sanidade tem sido dura, perversa.
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