Há tempo não havia vazio,
o despropósito não encomodava,
a vida não era tão desejada.
Não há nada mais,
nem amor transloucado e
nem verdade na beleza,
as coisas são tão descartáveis quanto gente.
Lindamente, longamente, languidamente... meus l's vão se perdendo no horizonte impenetrável do pôr do sol.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
quinta-feira, 3 de março de 2011
Desabafo de inércia
Imobilidade. Não poder. Não crer.
Sem coragem de seguir, de transpirar... de respirar.
Desespero de nada mais almejar, de desistir. Não sou eu, o que resta é pura sombra.
O que persiste é a imensa angústia de não vislumbrar nada mais que gritos, insatisfação, desalento.
Sozinha, sem verdades, sem contentamento e sem poiesis. Quando a vida se esvai, o que povoa os pensamentos são os fantasmas da inércia, da impossibilidade. Não sou mais capaz de qualquer movimento.
Sem coragem de seguir, de transpirar... de respirar.
Desespero de nada mais almejar, de desistir. Não sou eu, o que resta é pura sombra.
O que persiste é a imensa angústia de não vislumbrar nada mais que gritos, insatisfação, desalento.
Sozinha, sem verdades, sem contentamento e sem poiesis. Quando a vida se esvai, o que povoa os pensamentos são os fantasmas da inércia, da impossibilidade. Não sou mais capaz de qualquer movimento.
Assinar:
Postagens (Atom)